Hoje faz 1 ano que ele nos deixou.
A cidade de Santo André tem marcas importantes de suas três administrações.
Enumerá-las seria pouco para nossa homenagem.
Como todo prefeito e ele o foi em três oportunidades (1969/1972 - 1983/1988 - 1993/1996), teve seus méritos, mas também teve desacertos, afinal foram 14 anos de mandato como Prefeito de Santo André-SP. Quem não erra?
No computo geral por ter trabalhado em suas três gestões avalio-as como bastante positivas.
Fui contratado como estagiário de engenharia civil no segundo ano de sua primeira gestão e acabei tendo minha aposentadoria na PMSA sendo assinada também por ele em sua terceira gestão.
Nesta última acabei por exercer a função de Secretário de Habitação (1995/1996) e esse ó motivo da FOTO abaixo, que representou um marco na cidade na área de habitação (Junho de 1996), na oportunidade da assinatura da contratação e liberação dos recursos.
Nessa oportunidade foi assinado o primeiro contrato do "Programa Pró-moradia" em todo o País, lançado pela Caixa Econômica Federal.
Como ele não usava o transporte aéreo tive que pessoalmente em Brasília resolver essa liberação junto a Diretoria da Caixa Econômica Federal.
Me deu autonomia, acreditou em meu trabalho e conseguimos em menos de 6 (seis) meses, licitar, construir e entregar as 200 unidades habitacionais e também de forma inédita incluir servidores dentro do programa da CEF e ainda deixar mais 640 unidades habitacionais aprovadas no programa o que aconteceu na gestão seguinte do então prefeito Celso Daniel.
A FOTO abaixo relata as etapas desde seu início até a entrega das unidades habitacionais em Dezembro de 1996. Foi sua última participação em solenidade de suas gestões.
A construção da Avenida Perimetral em sua primeira gestão sem recursos de fora da Prefeitura foi um feito bastante importante e deixou um programa de sistema viário para ser continuado. Foi inaugurada em 1972 no término de sua primeira gestão.
Exerceu o mandato de Deputado Estadual em duas oportunidades também.
Poderíamos registrar outros feitos, mas acredito que essas duas por si só valem para o registro do aniversário de sua morte e a nossa homenagem, com muito respeito ao seu nome e aos familiares.
At. Eng. Edgard Brandão Jr.
Ex Secretário de Habitação de S. André
domingo, 25 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Concessões dos Aeroportos
O nosso País precisa de modernidade.
Fui convidado em Setembro de 2006 para assumir o importante cargo de Superintendente Regional do Sudeste na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO e aceitei o desafio.
Na proposta de contratação minhas metas foram, em especial, apresentar estudos para concessões de aeroportos mesmo que de forma parciais como os terminais e combater a corrupção nos contratos comerciais dos aeroportos mais importantes do Brasil que ficavam sob a responsabilidade dessa Regional, ou seja: o Aeroporto Internacional de São Paulo - Guarulhos, Aeroporto de Congonhas, Aeroporto de Viracopos - Campinas e o aeroporto do Campo de Marte.
A queda do avião da Gol no choque com o Legacy oito dias depois de minha posse trouxe para o sistema um caos que acabou por dificultar essas ações propostas na minha contratação.
Na Infraero palavras como concessão ou privatização eram consideradas "palavrão".
Por estratégia convidei alguns técnicos de fora da empresa para estudarmos essas propostas. O trabalho foi muito produtivo.
Quando estava prestes a ser concluído e entregue aos dirigentes do País, ou seja Presidente República, Casa Civil e Presidente da Câmara dos Deputados aconteceu o acidente do avião da TAM ao lado do Aeroporto de Congonhas.
Isso acabou por alterarmos mais uma vez nossas propostas, pois tanto o Presidente da Infraero como o Ministro da Defesa pensavam em abrir o capital da Empresa e não fazer concessões.
Ambos receberam com detalhes (ver foto ilustrativa) sobre todos elementos e situação dos aeroportos da Regional.
Na foto em visita ao Aeroporto Internacional de São Paulo - Guarulhos-SP (Cumbica) com a presença do ex Prefeito Elói Pietá, Comandante da Aeronáutica tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, Presidente da Infraero Sergio Gaudenzi, Ministro da Defesa Nelson Jobim e Eng Edgard Brandão Superintende Regional do Sudeste - Infraero . (Julho de 2007)
Embora o Presidente da Infraero Sérgio Gaudenzi como apoio do Ministro Jobim tenha me nomeado seu principal Assessor no cargo de Assessor Especial da Presidência da Infraero, isso fruto do reconhecimento de meu trabalho, pude desde início sentir que ambos pensavam de forma contrária, insistindo na abertura de capital da Empresa.
Ponderei diversas vezes que isso era muito difícil pois a Infraero não possui bens nenhum e só ocupa espaços de propriedade do Governo Federal.
Essa situação acabou por servidores influentes da Infraero conseguirem dificultar ainda no Governo do Presidente Lula essas concessões das nossas propostas.
O nosso trabalho indicava como início de implantação de concessão o Aeroporto de Viracopos em Campinas-SP e tinha como premissa a grande necessidade de investimento e a ausência da Aeronáutica nas instalações do aeroporto.
O Plano Diretor que desenvolvemos para o Aeroporto de Viracopos foi bastante audacioso propondo até a construção de uma quarta pista. Hoje conta só com uma. A previsão nos estudos é que lá teremos no final doas anos 20 (2025/2030) cerca de 70 milhões de passageiros ano.
No dia seguinte que assumi a Superintendência Regional, logo as 8:00 hs da manhã parti para esse aeroporto para visitar a área que estava com decreto de desapropriação.
Para se ter uma ideia de tamanho atualmente o Aeroporto de Viracopos tem 8,9 km² de área. A proposta que encaminhamos era de mais 12,0 km² e ainda a reserva de mais 8,0 km². Isso deixará o aeroporto com quase 30,0 km², ou seja uma área duas vezes maior que o município inteiro de São Caetano do Sul-SP.
O Aeroporto de Cumbica em Guarulhos-SP possui uma área de quase 14,0 km².
Há previsão de investimentos necessários para esse Aeroporto situado em uma das melhores regiões do Brasil, chega a quase 5,0 bilhões de dólares.
Em janeiro de 2008 a imprensa que já sabia minha participação nesses estudos de concessões de aeroportos acabou por publicar uma frase minha censurada pelo então lamentável Ministro da Defesa Nelson Jobim.
Proibiu de falarmos sobre esse assunto na Infraero o que não era difícil, pois quase a totalidade dos servidores da Empresa são contra isso com medo de "perder a boquinha".
Não penso dessa forma e sempre afirmei: "-- bom funcionário não deve temer a iniciativa privada, pois será sempre aproveitado e com melhores salários."
O Presidente Lula acabou por receber os estudos e chegou até afirmar que colocaria em prática uma licitação dos Aeroportos de Viracopos (fez parte dos nossos estudos) e também do Galeão no RJ (que como não fazia parte dos estudos deve ter sido incluído por interesses políticos).
Esta semana após estudos mais aprofundados pela ANAC e pela Secretaria-Executiva da Aviação Civil foram divulgados que após análises pelo TCU, finalmente, serão publicados os Editais para concessões de aeroportos Viracopos, Brasília e Cumbica estes dois últimos em expansão de Terminais, com lance inicial que chega a 5,5 bilhões de reais para os três casos.
Para se ter um exemplo a Infraero que possui bons técnicos nas áreas de Navegação Aérea, Operação, Manutenção, Carga Aérea e Segurança, peca muito na velocidade de expansão e qualificação dos seus 67 aeroportos que administra.
O Terminal 3 (TPS-3) de Guarulhos é um exemplo clássico: levaram cinco anos para fazer o projeto, mais três para fazer uma licitação que foi cancelada (em meu ver de forma leviana) em 2007 e depois ter levado mais quatro anos para novos projetos e ainda estamos na "estaca zero", 12 anos depois. Em qualquer país sério isso levaria alguns servidores e responsáveis ao banco dos réus.
A notícia sobre essa matéria foi publicada na UOL, que pode ser lida no link: http://www1.folha.uol.com.br/ fsp/mercado/15184-leilao-de- aeroportos-sera-em-fevereiro. shtml
At. Eng. Edgard Brandão
Ex Superintendente Regional do Sudeste e
Ex Assessor Especial da Presidência da Infraero
Fui convidado em Setembro de 2006 para assumir o importante cargo de Superintendente Regional do Sudeste na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO e aceitei o desafio.
Na proposta de contratação minhas metas foram, em especial, apresentar estudos para concessões de aeroportos mesmo que de forma parciais como os terminais e combater a corrupção nos contratos comerciais dos aeroportos mais importantes do Brasil que ficavam sob a responsabilidade dessa Regional, ou seja: o Aeroporto Internacional de São Paulo - Guarulhos, Aeroporto de Congonhas, Aeroporto de Viracopos - Campinas e o aeroporto do Campo de Marte.
A queda do avião da Gol no choque com o Legacy oito dias depois de minha posse trouxe para o sistema um caos que acabou por dificultar essas ações propostas na minha contratação.
Na Infraero palavras como concessão ou privatização eram consideradas "palavrão".
Por estratégia convidei alguns técnicos de fora da empresa para estudarmos essas propostas. O trabalho foi muito produtivo.
Quando estava prestes a ser concluído e entregue aos dirigentes do País, ou seja Presidente República, Casa Civil e Presidente da Câmara dos Deputados aconteceu o acidente do avião da TAM ao lado do Aeroporto de Congonhas.
Isso acabou por alterarmos mais uma vez nossas propostas, pois tanto o Presidente da Infraero como o Ministro da Defesa pensavam em abrir o capital da Empresa e não fazer concessões.
Ambos receberam com detalhes (ver foto ilustrativa) sobre todos elementos e situação dos aeroportos da Regional.
Na foto em visita ao Aeroporto Internacional de São Paulo - Guarulhos-SP (Cumbica) com a presença do ex Prefeito Elói Pietá, Comandante da Aeronáutica tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, Presidente da Infraero Sergio Gaudenzi, Ministro da Defesa Nelson Jobim e Eng Edgard Brandão Superintende Regional do Sudeste - Infraero . (Julho de 2007)
Embora o Presidente da Infraero Sérgio Gaudenzi como apoio do Ministro Jobim tenha me nomeado seu principal Assessor no cargo de Assessor Especial da Presidência da Infraero, isso fruto do reconhecimento de meu trabalho, pude desde início sentir que ambos pensavam de forma contrária, insistindo na abertura de capital da Empresa.
Ponderei diversas vezes que isso era muito difícil pois a Infraero não possui bens nenhum e só ocupa espaços de propriedade do Governo Federal.
Essa situação acabou por servidores influentes da Infraero conseguirem dificultar ainda no Governo do Presidente Lula essas concessões das nossas propostas.
O nosso trabalho indicava como início de implantação de concessão o Aeroporto de Viracopos em Campinas-SP e tinha como premissa a grande necessidade de investimento e a ausência da Aeronáutica nas instalações do aeroporto.
O Plano Diretor que desenvolvemos para o Aeroporto de Viracopos foi bastante audacioso propondo até a construção de uma quarta pista. Hoje conta só com uma. A previsão nos estudos é que lá teremos no final doas anos 20 (2025/2030) cerca de 70 milhões de passageiros ano.
No dia seguinte que assumi a Superintendência Regional, logo as 8:00 hs da manhã parti para esse aeroporto para visitar a área que estava com decreto de desapropriação.
Para se ter uma ideia de tamanho atualmente o Aeroporto de Viracopos tem 8,9 km² de área. A proposta que encaminhamos era de mais 12,0 km² e ainda a reserva de mais 8,0 km². Isso deixará o aeroporto com quase 30,0 km², ou seja uma área duas vezes maior que o município inteiro de São Caetano do Sul-SP.
O Aeroporto de Cumbica em Guarulhos-SP possui uma área de quase 14,0 km².
Há previsão de investimentos necessários para esse Aeroporto situado em uma das melhores regiões do Brasil, chega a quase 5,0 bilhões de dólares.
Em janeiro de 2008 a imprensa que já sabia minha participação nesses estudos de concessões de aeroportos acabou por publicar uma frase minha censurada pelo então lamentável Ministro da Defesa Nelson Jobim.
Proibiu de falarmos sobre esse assunto na Infraero o que não era difícil, pois quase a totalidade dos servidores da Empresa são contra isso com medo de "perder a boquinha".
Não penso dessa forma e sempre afirmei: "-- bom funcionário não deve temer a iniciativa privada, pois será sempre aproveitado e com melhores salários."
O Presidente Lula acabou por receber os estudos e chegou até afirmar que colocaria em prática uma licitação dos Aeroportos de Viracopos (fez parte dos nossos estudos) e também do Galeão no RJ (que como não fazia parte dos estudos deve ter sido incluído por interesses políticos).
Esta semana após estudos mais aprofundados pela ANAC e pela Secretaria-Executiva da Aviação Civil foram divulgados que após análises pelo TCU, finalmente, serão publicados os Editais para concessões de aeroportos Viracopos, Brasília e Cumbica estes dois últimos em expansão de Terminais, com lance inicial que chega a 5,5 bilhões de reais para os três casos.
Para se ter um exemplo a Infraero que possui bons técnicos nas áreas de Navegação Aérea, Operação, Manutenção, Carga Aérea e Segurança, peca muito na velocidade de expansão e qualificação dos seus 67 aeroportos que administra.
O Terminal 3 (TPS-3) de Guarulhos é um exemplo clássico: levaram cinco anos para fazer o projeto, mais três para fazer uma licitação que foi cancelada (em meu ver de forma leviana) em 2007 e depois ter levado mais quatro anos para novos projetos e ainda estamos na "estaca zero", 12 anos depois. Em qualquer país sério isso levaria alguns servidores e responsáveis ao banco dos réus.
A notícia sobre essa matéria foi publicada na UOL, que pode ser lida no link: http://www1.folha.uol.com.br/
At. Eng. Edgard Brandão
Ex Superintendente Regional do Sudeste e
Ex Assessor Especial da Presidência da Infraero
domingo, 11 de dezembro de 2011
11 de Dezembro: Dia do Engenheiro, do Arquiteto e do Agrimensor
11 de Dezembro é o nosso dia!
As minhas atividades institucionais começaram desde o tempo em que ainda era estagiário de Engenharia Civil.
Sempre estive muito ligado as atividades associativas, aos sindicatos das categorias e ao nosso Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo.
Dediquei muitas horas, a maioria das vezes a noite para essas atividades deixando de lado o convívio da família.
Acho que valeu o meu esforço e meus familiares sempre entenderam essas atividades complementares ao exercício da profissão.
Fui convidado por muitos anos para ministrar palestras para formando de engenharia sobre as atividades institucionais junto as Entidades de Classes, Órgão Públicos e outros afins.
Pertenci a várias entidades nos mais de quarenta anos de formação profissional e, em muitas das quais participei ativamente de sua fundação.
Em nosso Conselho atuei por muitos anos com Inspetor Chefe e Conselheiro da Câmara Civil. Atividades sempre honoríficas sem remuneração nenhuma.
Tenho muito orgulho da profissão que abracei com ENGENHEIRO CIVIL.
Em 2008 tive a grata surpresa de ser escolhido com "Engenheiro do Ano de 2008", título outorgado na Câmara Municipal de Santo André, após indicação de todas entidades da área tecnológica do Grande ABC, com coordenação da Delegacia Regional do ABC do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo.
At. Eng. Edgard Brandão Jr.
Formado em 1970 pela Escola de Engenharia de Taubaté
Ex Secretario de Habitação de Santo André
Ex Superintendente Regional do Sudeste / Infraero.
Conselheiro Nato Administrativo da AEASA.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
CRISE ECONÔMICA?
A preocupação não deve ser só na Europa ou na América do Norte.
Ela está aqui bem disfarçada, mas evidente para quem "levantar o tapete".
Acompanha há anos as atividades de uma grande empresa do ramo de retirada de sucatas nobres instalada aqui em nossa cidade e que retira sucatas em muitas empresas, faz muitos anos, na Região Metropolitana de São Paulo, Vale do Paraíba, Região de Sorocaba, Região Metropolitana de Campinas e na Baixada Santista.
É um universo bastante amplo e que representa o grande segmento produtivo no País.
A retirada em tonelagens vem caindo muito chegando no final deste semestre a metade do que vinha sendo retirada em 2010 e no primeiro semestre de 2011.
Quase que diariamente, um grupo de amigos empresários, políticos e profissionais liberais se encontram em uma padaria tradicional de Santo André-SP.
Lá são apresentadas situações entre as quais destaco hoje.
O número de viagens de retirada de sucata nobre na região descrita caiu pela metade e já estão sendo desativados veículos de grande porte por conta disso, além daquelas tradicionais "férias coletivas".
Nos segundos semestres sempre a produção foi maior para atender a demanda de consumo interno e também para a exportação.
No transporte de carga aérea nacional e internacional voltamos a patamares de 2006/2007, contrariando o significativo aumento de transporte de passageiros que se comparado entre 2007/2011 (projetando dados para os meses de novembro e dezembro deste ano) que foi de mais de 50%, ou seja de 115,5 mil para 177,5 mil. (Fonte Infraero/Estatística).
At. Eng. Edgard Brandão Jr.
ex Secretário de Habitação de Santo André,
ex Superintendente Regional do Sudeste - Infraero
Imagem: Cia Streiff de São Bernardo na Rua Cel. Oliveira Lima - Santo André-SP
Ano de 1899 (122 anos) - Fonte Museu de Santo André-SP
Ela está aqui bem disfarçada, mas evidente para quem "levantar o tapete".
Acompanha há anos as atividades de uma grande empresa do ramo de retirada de sucatas nobres instalada aqui em nossa cidade e que retira sucatas em muitas empresas, faz muitos anos, na Região Metropolitana de São Paulo, Vale do Paraíba, Região de Sorocaba, Região Metropolitana de Campinas e na Baixada Santista.
É um universo bastante amplo e que representa o grande segmento produtivo no País.
A retirada em tonelagens vem caindo muito chegando no final deste semestre a metade do que vinha sendo retirada em 2010 e no primeiro semestre de 2011.
Quase que diariamente, um grupo de amigos empresários, políticos e profissionais liberais se encontram em uma padaria tradicional de Santo André-SP.
Lá são apresentadas situações entre as quais destaco hoje.
O número de viagens de retirada de sucata nobre na região descrita caiu pela metade e já estão sendo desativados veículos de grande porte por conta disso, além daquelas tradicionais "férias coletivas".
Nos segundos semestres sempre a produção foi maior para atender a demanda de consumo interno e também para a exportação.
No transporte de carga aérea nacional e internacional voltamos a patamares de 2006/2007, contrariando o significativo aumento de transporte de passageiros que se comparado entre 2007/2011 (projetando dados para os meses de novembro e dezembro deste ano) que foi de mais de 50%, ou seja de 115,5 mil para 177,5 mil. (Fonte Infraero/Estatística).
At. Eng. Edgard Brandão Jr.
ex Secretário de Habitação de Santo André,
ex Superintendente Regional do Sudeste - Infraero
Imagem: Cia Streiff de São Bernardo na Rua Cel. Oliveira Lima - Santo André-SP
Ano de 1899 (122 anos) - Fonte Museu de Santo André-SP
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
As 10 tendências para 2012. Uma ótima análise em EXAME.COM
Uma das questões que chamou bastante atenção é sobre 'RESPONSABILIDADE SOCIAL".
--"Entre os pontos está a ideia de responsabilidade compartilhada: algumas corporações, cientes de que precisam ter responsabilidade social, mudarão seus modelos de negócios para integrar iniciativas sociais aos núcleos de estratégia"
ACESSE E LEIA A MATÉRIA.
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/veja-quais-sao-as-10-tendencias-para-2012
At. Eng. Edgard Brandão Jr
Ex Secretario de Habitação de Santo André.
Conselheiro da AEASA.
--"Entre os pontos está a ideia de responsabilidade compartilhada: algumas corporações, cientes de que precisam ter responsabilidade social, mudarão seus modelos de negócios para integrar iniciativas sociais aos núcleos de estratégia"
ACESSE E LEIA A MATÉRIA.
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/veja-quais-sao-as-10-tendencias-para-2012
At. Eng. Edgard Brandão Jr
Ex Secretario de Habitação de Santo André.
Conselheiro da AEASA.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Movimento dos Engenheiros, Arquitetos e Tecnólogos da PMSA por uma melhor Reclassificação Salarial
Apoio o movimento, principalmente, pelo descaso que a atual administração da Prefeitura de Santo André-SP, tem dado a uma das categorias mais importantes da municipalidade.
Hoje, na Câmara Municipal as 17:00 hs mais uma tentativa de sensibilizar os VEREADORES da cidade que até agora pouco fizeram também pela categoria.
Conclamo você e todas Entidades do nosso Sistema CONFEA - CREAS e ENTIDADES ASSOCIATIVAS DO ESTADO, SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, IAB e outras em participar apoiando também essa luta.
At. Eng. Civil Edgard Brandão Jr.
Hoje, na Câmara Municipal as 17:00 hs mais uma tentativa de sensibilizar os VEREADORES da cidade que até agora pouco fizeram também pela categoria.
Conclamo você e todas Entidades do nosso Sistema CONFEA - CREAS e ENTIDADES ASSOCIATIVAS DO ESTADO, SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, IAB e outras em participar apoiando também essa luta.
At. Eng. Civil Edgard Brandão Jr.
Santo André é uma cidade só!
O Rio Tamanduateí sempre foi citado como um dos principais afluentes do mais importante rio do nosso Estado, o Tietê.
Ao longo de seu curso passa por três importantes cidades da Região Metropolitana de São Paulo, Mauá, Santo André e a nossa Capital.
Nunca escritores, jornalistas, professores de história e, principalmente, os moradores das outras duas cidades citaram a questão que esse rio separa dois distritos. Ao longo de seu curso, em especial, na Capital os bairros são unidos e não há nenhuma discriminação por parte de moradores de ambos os lados.
Lamentavelmente, em nossa cidade essa questão ficou enraizada e bastante forte até os dias de hoje, com certa discriminação administrativa das gestões públicas que se sucederam ao longo de muitos anos.
Os discursos antes de eleições majoritárias para escolha de Prefeito, Vice e Vereadores sempre procuraram amenizar essa situação ridícula, mas isso sempre ficava no discurso.
O nosso sistema viário é prova latente disso. Os viadutos executados todos sem exceção foram executados sobre a Estrada de Ferro e nunca sobre o Rio Tamanduateí. Exceção fica por conta de uma única passagem sobre o Tamanduateí em uma das alças do Viaduto Adib Chamas. E olha que para ser executada essa alça nós, engenheiros de carreira da PMSA tivemos que insistir muito com o então Prefeito Celso Daniel também engenheiro tendo até sido por mim contratado como estagiário de engenharia civil na PMSA. Acabou por consentir e fomos contemplados com essa alça do viaduto. Nossa alegação ao mesmo na oportunidade se referia as constantes inundações que repartiam a cidade em duas partes sem comunicação.
Até ações da Administração de forma institucional acabam por aumentar essa distorção urbanística, como, por exemplo, as denominações dos setores fiscais da PMSA que determinam número ÍMPAR para o 1.º Distrito e número PAR para o 2.º Distrito (VER NO MAPA) que ainda, por cima é denominado subdistrito. Isso na época em que foi idealizado (faz muitos anos) poderia até ter sido de forma prática de identificação, mas sempre levou a interpretações de discriminação.
Lembro também, que no final dos anos 70 na gestão Lincoln Grillo o então Prefeito ao receber da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo consulta sobre o “Movimento Separatista de Utinga” enviou essa consulta a Associação dos Engenheiros e Arquitetos do ABC pedindo parecer conclusivo da nossa Entidade (fazia parte como Conselheiro) pela separação ou não. A AEAABC possuía 21 Conselheiros incluindo até ex presidente do CREA-SP, ex Secretários Municipais e profissionais diversos de engenharia e arquitetura da Região. Após a votação secreta o resultado foi de 20 x 1 votos por manter os dois distritos em uma só cidade. Embora o voto tenha sido secreto informo ao leitor que esse início voto foi o meu, muito embora já soubesse do resultado antes da votação.
Na realidade esse voto nada mais foi uma forma de protesto pelas ações que as Administrações anteriores tratavam a questão. Hoje não mudou quase nada. Continuam os discursos e ficam as promessas. Se tivesse ocorrida a separação esse Distrito seria uma cidade no mesmo nível de São Caetano do Sul com alto índice de desenvolvimento. Tenho certeza absoluta dessa afirmação.
Os viadutos Utinga, Castelo Branco, Pedro Dell’Antonia, 18 do Forte e Cassaquera (nomes populares), lamentavelmente, (mais uma vez) continuam da mesma forma que foram construídos, ou seja nada sobre o Rio Tamanduateí.
Aconteceram algumas tentativas, por parte da administração municipal de amenizar essa questão com a execução de benfeitorias como, por exemplo, o CRAISA, Chácara Pignatari, Unidade do Corpo de Bombeiros, Parque Cidade da Criança e algumas unidades escolares e de saúde, muito pouco para uma região como essa.
Cheguei à casa dos meus pais com dois dias de vida (eles já moravam) na Rua Holanda, 57, no Parque das Nações, isso em 1944.
Lá ambos com muito esforço e dedicação construíram uma escola (sala de aula em 3 períodos), no próprio terreno particular nos fundos da residência e a cederam para a Prefeitura e o Estado (já era uma visão das famosas PPPs) onde lá ficou estabelecida por muitos anos a 1.ª Escola Mista Estadual do Parque das Nações. Funcionava para o 1.º ano primário das 8:00 as 11:00 e das 14:00 as 17:00 e segundo ano primário das 11:00 as 14:00 hs.
Mudamos desse bairro, para a Vila Homero Thon por conta da transferência de minha mãe para a Escola Estadual Ondina Rivera Miranda Cintra em 1958.
As ruas no início dos anos 40 eram todas de terra. A primeira via asfaltada no bairro foi a Av. Brasil. Faltava energia elétrica e iluminação pública para os bairros mais afastados. Foi uma infância deliciosa e um início de adolescência bastante agradável.
Aqui está história. Qualquer interessado em ser administrador da nossa cidade tem por obrigação, no seu primeiro ano de mandato elaborar os projetos dessas ligações, iniciá-las e concluí-las em menos de dois anos. Criar em seu primeiro trimestre de administração uma Subprefeitura com todo conforto e comodidade aos moradores dessa região. É o mínimo!
Eng. Edgard Brandão
Engenheiro Civil * Ex Secretário de Habitação da PMSA
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